São estas as principais conclusões do 7º Encontro Nacional pela Justiça Climática, que contou com mais de 160 participantes e duas dezenas de coletivos e organizações: nova Greve Climática Estudantil (25 de Março); uma Caravana pela Justiça Climática (partida a 2 de Abril, ligando a Figueira da Foz a Lisboa), protestos na Cimeira dos Oceanos em Lisboa no início de Junho; um acampamento “pela vida acima do lucro” (Acampamento 1.5, de 6 a 10 de Julho, no sudoeste alentejano) e uma rede de Trabalhadores pelo Clima.
Porquê um Encontro Nacional pela Justiça Climática?
Mensalmente uma catástrofe de proporções anormais acontece, afectando particularmente as comunidades mais pobres e vulneráveis. Lentamente os números aumentam: emissões de gases com efeito de estufa, temperatura, desalojados, nível do mar, refugiados, espécies extintas, sufocamentos, desempregados, incêndios, crises sociais.
O caos climático e colapso civilizacional será um resultado do business as usual, de deixar tudo como está. É pela inação. É pela inércia sistémica. É por continuarmos as nossas vidas, ignorando que a nossa casa está a arder. A realidade é assustadora mas não a temos que enfrentar sozinhos. A sociedade não está condenada. É ainda possível mudar o rumo. Para isso temos que agir. Todas. Agora.
No 7º Encontro Nacional pela Justiça Climática queremos partilhar experiências, estabelecer pontes, construir estratégias e planos comuns. Vamos à raiz dos problemas, procurando o que é comum entre as lutas e os desafios que enfrentamos. Pensaremos numa nova sociedade, orientada para o cuidado da vida e do planeta, rumo à justiça climática, justiça social e transição justa. Leia esta notícia no site Climaximo
