As advogadas Maria Clotilde Almeida e Paula Penha foram galardoadas ex-aqueo com o prémio Nelson Mandela. A distinção foi atribuída pela da associação ProPública – Direito e Cidadania e das duas premiadas são descritas como "figuras exemplares da democracia" que protegeram e deram voz aos direitos constitucionais das crianças.
No Dia do Advogado, que se se celebra esta sexta-feira, 19 de maio, a ProPública define Maria Clotilde Almeida e Paula Penha como "duas corajosas e discretas profissionais que, generosamente e ao longo de anos, defenderam nos tribunais nacionais e internacionais, os direitos e a dignidade das crianças". A associação, neste particular, lembra as palavras de Nelson Mandela: "a verdadeira natureza de uma sociedade revela-se na forma como trata as suas crianças".
"Maria Clotilde Almeida e Paula Penha Gonçalves foram as advogadas no conhecido caso Liliana Melo, a mãe a quem ilegalmente foram retirados sete filhos para adoção e que entre 2007 e 2016 lutou para que lhe fossem reconhecidos os seus direitos parentais. Ao longo de quatro anos, as advogadas levaram o caso três vezes ao Supremo Tribunal de Justiça, tendo ainda recorrido ao Tribunal Constitucional e obtido a condenação do Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Num tempo em que se assiste à desvalorização cívica, corporativa e política da advocacia, Maria Clotilde Almeida e Paula Penha Gonçalves são um exemplo de profissionalismo, coragem e resistência", sublinha a ProPública no comunicado onde revela a identidade dos vencedores da edição deste ano.
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